09 novembro 2015

Felicidade


Quando era criança, a felicidade para mim estava em brinquedos e comer doces com a minha avó. Tudo parecia simples e fácil, pensara eu que seria feliz para sempre se meu mundo fosse apenas disso e nada mais. 
O tempo passou, os doces ficaram, mas minha avó não. Alguns brinquedos ficaram sem graça e tudo aquilo que eu conhecia como felicidade, em piscar de olhos, não fazia mais sentido. Então, encontrei uma nova definição para a mesma palavra. Meus amigos ficaram no lugar dos doces com a vovó e dos brinquedos, e tudo parecia certo. 
A vida acontece. Os amigos seguem seus próprios caminhos, bons e ruins, e eu me pego novamente procurando outra maneira de explicar a felicidade. Porém, agora já sou crescida e aprendi algumas coisas. Aprendi que não eram objetos e nem os doces que significavam felicidade, e sim as sensações
A sensação de estar ao lado de alguém que você admira e ama. A sensação de imaginar um mundo novo e fazer de conta que é real. A sensação de estar vivo e apenas...viver. Talvez agora eu não precise mais procurar sentido para uma simples palavra, porque não são pessoas, objetos ou comida que a definem. 
A tal felicidade que procuro e que muitas pessoas passam a vida tentando encontrar, está dentro de cada um. Não preciso procurar, apenas sentir.

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